É membro numerário da Academia Galega da Lingua Portuguesa. Tem quatro livros publicados, dois livros coletivos. Participou em várias revistas como Agália, Outras Vozes ou Identidades e em jornais digitais como o Portal galego da língua ou Mundo Galiza. Pertence ao Clube dos Poetas Vivos de Galiza.
Sonha Alicia Sanchez Camacho deixar de viver em Catalunha, por causa da falta de liberdades e pluralidade política; curiosamente sonha Felipe González o mesmo acontece em Caracas, será que na Generalitat governa um bolivariano? Sonha o alcaide de Vigo, os da Xunta respeitem a sua cidade; ao tempo que sonham em Crunha entregar aos cidadãos o governo desta localidade.
Sonha Obama, Cameron, Hollande com um Meio Oriente alargado – este sonho o comparte também a amiga Fraternidade Muçulmana (curiosamente sonha o governo israeliano com o fim da ameaça iraniana).
Sonha Susana Díaz com uma oposição responsável, do mesmo jeito o novo regedor de Ourense em esse mesmo sonho vê-se retratado, a pesares dum ser popular e outra sócia lista proclamada.
Sonha o senhor arcebispo com uma sociedade bem catolizada, e a nova alcaidesa de Mondonhedo sonha mesmamente que em esse catolicismo, como povo, temos nós a identidade; no entanto Ferreira e Noriega sonham com liberdade na sua religiosidade.
Sonha Esperanza Aguirre com a ameaça dos “soviets” na capital das Espanhas, e com a mesma sonhava Carmona: com chegar a ser, dela, alcaide.
Sonha o rei Filipe VI recuperar o prestigio da monarquia desprestigiada, a um tempo que sonhava Leticia converter-se em rainha afamada.
Sonha Vladimir Putin travar a expansão do Império Norte-americano; ao tempo que sonhava Merkel com uma Ucrânia na União Europeia integrada.
E em algum lugar deste remoto planeta, nas montanhas do Afeganistão (pode estar a dar-se o caso), alguém desperta do seu sonho e a dor dele se esvai em um lapso… para sempre e sem palavras.